Paisagens Desenhadas

Esta seção será destinada a exposição de ilustrações desenvolvidas pela PAGAMA, representando as paisagens urbanas e edificações mais significativas da história das cidades e da arquitetura. Periodicamente postaremos os desenhos com a ficha técnica e suas peculiaridades.
Participe também! Sugira edificações e lugares que gostariam de ver retratados através da caixa de comentários.

Entrada do Jardim Botânico do Rio de Janeiro:

Escultura na entrada do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Ilustração em nanquim e lápis de cor no papel canson| Autora: Gabriela C. Kleber

ENTRADA DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Localização: O Jardim Botânico está localizado na zona sul do Rio de Janeiro, no Bairro Jardim Botânico.

Artista: Alice Pittaluga

Curiosidades: A Escultura é uma homenagem à Obra de Henri Matisse, ” A Dança/ La Danse” (1909/1910). O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriga além dessa escultura, muitos outros monumentos de valor histórico, artístico, arqueológico e ainda a mais completa biblioteca especializada em Botânica do país.

Largo da Memória:

Largo da Memória no Centro de São Paulo. Ilustração em nanquim e lápis de cor no papel sulfite. | autora: Gabriela C. Kleber

LARGO DA MEMÓRIA

Localização: Está localizado no Centro de São Paulo, entre as ruas Coronel Xavier de Toledo e Quirino de Andrade e pela Ladeira da Memória. Próximo ao Vale do Anhangabaú.

Data de construção: 1814 (primeira intervenção) 1919 (atual)

Histórico: Em 1814, o engenheiro Daniel Pedro Müller foi encarregado da construção da estrada dos Piques, para facilitar a comunicação entre São Paulo e o interior, e além da estrada o engenheiro propôs a formação do Largo e a construção de um chafariz, tudo complementado por um obelisco “à memória do zelo do bem público”.

O Largo ficava nos limites da chamada “cidade nova”, do outro lado do ribeirão Anhangabaú, confluência de caminhos, porta de entrada do núcleo urbano, numa época em que as tropas de burros cumpriam importante papel no transporte de cargas. Pelo chafariz, os moradores das imediações se abasteciam de água potável e os animais se refaziam das longas caminhadas. O Obelisco foi construído em pedra de cantaria pelo mestre pedreiro Vicente Gomes Pereira.

Em 1872, o chafariz foi retirado da Ladeira dos Piques e o papel de “Porta de entrada” da cidade passa a ser a estrada de ferro nas imediações da Estação da Luz.

Em 1919, nas comemorações do centenário da independência, o arquiteto Victor Dubugras e o artista plástico José Wasth Rodrigues, reformaram o Largo dotando-o de um novo chafariz, escadarias e azulejos decorativos com o brasão da cidade, escolhido por concurso público.

O Largo foi tombado pelo Estado em 1975, no início da construção do metrô Anhangabaú e tombado pelo CONPRESP em 1991.

Curiosidades: Seu Obelisco é o monumento mais antigo da Cidade.

No começo do século XIX o local era ponto de encontro dos moradores e caminho obrigatório dos viajantes que paravam para encher seus cantis na bica ali existente.

Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br

Escadaria do Bixiga – Escadaria do Morro dos Ingleses:

Escadaria do Bixiga vista da Praça Dom Orione. Ilustração em hidrocor, com pintura em lápis de cor e marcador, no papel sulfite. | autora: Gabriela C. Kleber

ESCADARIA DO BIXIGA

Localização: Ao lado da Praça Dom Orione, Liga a Rua Treze de Maio, parte baixa do bairro à alta, na Rua dos Ingleses, dando acesso por um lado ao Museu dos Óculos, Museu Memória do Bixiga e Teatro Ruth Escobar, e do outro às famosas cantinas italianas e feira de antiguidades _ São Paulo-SP.

Data construção: 1929 (Inauguração – Data Imprecisa)

Histórico: A escadaria, ponto turístico importante da região do Bixiga foi tombada pelo Patrimônio Histórico do Município (DPH) em 2002, quando sofreu sua primeira intervenção de restauro com a recuperação do revestimento das calçadas, em mosaico português. Em 2006 foram restaurados todos os elementos que compõem a escadaria: luminárias, muretas de pedra, degraus de granito, balaústres e guarda-corpos de granilite. A obra recuperou características originais do local e parte dela foi custeada por verbas indenizatórias no valor de R$ 60 mil, em cumprimento à sentença judicial determinada pelo Ministério Público a empresários da região por danos ao patrimônio histórico. Eles haviam demolido duas casas, na rua Martiniano de Carvalho, que estavam em processo de tombamento.

Dados históricos indicam a existência da escadaria nas plantas oficiais da cidade de São Paulo no ano de 1930, elencada como realização do então prefeito Pires do Rio, administrador da cidade entre 1926 e 1930.

Curiosidade: A escadaria tem 84 degraus e 16 metros de altura.  O morrinho, que dividia a parte alta (rua dos Ingleses), onde podia-se avistar o centro da cidade (uma visão hoje obstruída pelos edifícios construídos no bairro) era cheia de palacetes, à parte baixa, com casas populares predominantemente ocupadas por imigrantes e emigrantes. 

A escadaria já foi palco de muitos filmes, como os de Mazzaropi, e peças publicitárias. Aos Domingos na Praça Dom Orione é realizada uma feira de antiguidades.

Aterro do Flamengo – Parque Brigadeiro Eduardo Gomes:

Aterro do Flamengo visto dos jardins do MAM-RJ, com Marina da glória e Pão de Açúcar ao fundo. Ilustração em hidrocor, com pintura em lápis de cor e marcador, no papel manteiga. | autora: Gabriela C. Kleber

ATERRO DO FLAMENGO – Parque Brigadeiro Eduardo Gomes

Projeto: Roberto Burle Marx

Localização: Ao longo da Orla da praia do Flamengo, na baía de Guanabara, entre os bairros da Glória, Castelo e Flamengo.

Data construção: 1965 (Inauguração)

Atividades: O parque estende-se do aeroporto Santos-Dumont, no centro da cidade, ao início da praia de Botafogo, na zona Sul, tendo a sua maior parte ao longo da praia do Flamengo. Entre os elementos do complexo, destacam-se: o museu de Arte Moderna, o monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, a marina da Glória, o monumento a Estácio de Sá, uma via expressa, áreas destinadas à prática de esportes, um restaurante e duas praias (a da Glória e a do Flamengo).

Curiosidade: A característica mais marcante do parque Eduardo Gomes é a diversidade de sua flora, formada, principalmente, por espécies nativas selecionadas por Burle Marx. A riqueza vegetal atrai muitas aves. Para a travessia dos banhistas em direção à praia do Flamengo, foram construídas passarelas com curvaturas suaves sobre as pistas expressas e passagens subterrâneas sob as mesmas. As pistas são fechadas ao tráfego nos domingos e feriados das sete às dezoito horas para permitir seu uso pelos frequentadores do parque. Ocasionalmente, as pistas são usadas para competições de atletismo e ciclismo.

Site: http://www.wikirio.com.br/Aterro_do_Flamengo

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos:

Igreja Nossa Senhorado Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paisandú. Ilustração em hidrocor, com pintura em lápis de cor e marcador, no papel manteiga. | autora: Gabriela C. Kleber

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

 Localização: Largo do Paissandú. Entre as Avenidas Rio Branco e São João.

Data de Construção: 1906.

Curiosidade: Foi criada por volta de 1711 quando havia restrições para que negros frequentassem outras igrejas. Originalmente, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foi construída por um pequeno grupo de católicos por meio de doações e estava localizada na Praça Antônio Prado, mas diante do crescimento de São Paulo e a necessidade de melhorar as vias locais, a Igreja foi demolida e a prefeitura cedeu o espaço para a nova construção no local atual.

Praça da República:

Jardins e Lagos em estilo "eclético romântico" da Praça da República. Ilustração em hidrocor, com pintura em lápis de cor e marcador, no papel manteiga. | autora: Gabriela C. Kleber

PRAÇA DA REPÚBLICA

Localização: Entre as Avenidas Ipiranga e São Luís.

Data construção: 1902-1904.

Configuração: Caminhos sinuosos, lagos e abundância de vegetação.

Histórico: Já foi chamada de Praça das Milícias, Largo do Curros e Largo 7 de abril, era um local de rodeios e touradas. Posteriormente sua imagem foi alterada com a construção do edifício de Ramos de Azevedo (Atual Secretaria Estadual da Educação). Em 1902, foi realizado um tratamento paisagístico inspirado nos jardins ingleses, com estilo eclético romântico. Foi palco de importantes manifestações nacionais.

Hoje suas atividades são: uma grande e antiga feira de artesanato aos fins de semana, eventos culturais, escola infantil, circulação e claro, contemplação.

Curiosidade: A feira de artesanato se iniciou, quando a praça virou ponto de encontro de colecionadores de selos e moedas e aos poucos artistas e artesãos foram chegando e se juntaram á eles.

Nos anos 70, a construção do metrô ameaçou o edifício de Ramos de Azevedo, mas diante de muitos protestos da população, o metrô teve alterações em seu projeto. E nesse momento houve também o tombamento da área.

MASP:

Masp e Av. Paulista visto do parque Trianon. Ilustração em hidrocor, com pintura em lápis de cor e marcador, no papel manteiga. | autora: Gabriela C. Kleber

MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Projeto: Arquiteta Lina Bo Bardi

Localização: Av. Paulista, nº 1578

Data construção: 1968 (Inauguração)

Atividades: Maior coleção de arte ocidental da América Latina, Biblioteca dois auditórios, restaurante, loja, oficinas e espaços administrativos.

Curiosidade: Famoso pelo seu vão livre de 70m, o edifício está apoiado em quatro enormes pilares o que é possibilitado pela utilização da técnica construtiva do concreto protendido, e é um ícone da arquitetura paulista. Sua construção durou 10 anos, e contou com a presença da Rainha Elizabeth II na inauguração.

Site: http://masp.art.br/masp2010/index.php

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